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terça-feira, 28 de julho de 2009

Nossa história, nossa identidade...

Muitas pessoas ignorantes de sua história, de seu passado e de sua cultura podem acreditar que quem se orgulha de seus feitos e conquistas está obsoleto. Contudo, quem esquece sua história esquece a própria identidade. Quem perde sua história, não é ninguém, pois esquece parte de si mesmo. Quem não tem passado não existiu. Apenas vidas vazias não tiveram história, pois não tiveram objetivos, desejos ou angústia.
Quem age mal repudia e esquece o passado, quem age bem o reconstrói mentalmente para construir seu presente a partir dele.
Vivemos no presente, mas nossos méritos estão no passado, é nele que estão nossas conquistas, nossa evolução, nosso caminho, posto que o presente é efêmero, a tal ponto que enquanto pensamos sobre ele, ele já entrou na fila de nossas memórias passadas. No presente, portanto, não temos nada, pois o estamos escrevendo e enquanto escrevemos uma palavra, a imediantamente anterior já está no passado.
O futuro, mais ainda que o presente, não existe. Nunca existiu e jamais existirá. Nunca chegaremos nele.
Assim, quem vive, vive do passado.
O passado é o tempo do herói, da epopéia. O tempo nobre! Da grandiosidade! É o tempo em que a possibilidade de mudanças se expõe. Mudança essa que só é possível pelas mãos do herói, é ele que faz com que o destino se cumpra.

O ciclo cosmogônico deve prosseguir (...), não pela ação dos deuses, que se tornam visíveis, mas pela dos heróis, de caráter mais ou menos humano, por meio dos quais é cumprido o destino do mundo. (Joseph Campbell)

Infelizmente, esse ciclo cosmogônico se dá em altos e baixos. O universo não é estável. E é a instabilidade que nos proporciona a emoção. Mas que em nossos altos e baixos, com nossos deuses e heróis, relembremos sempre a nossa história e, consequentemente, nosso lugar e nossa missão no mundo.
Então, lembremos nossa história e não esqueçamos de uma de nossas grandes conquistas, tais como o primeiro título da Taça Libertadores da América, vencendo o Peñarol, por 2x1, em Porto Alegre, em 1983, há 26 anos. Nossa história e nossa glória. Que nos chamem de saudosistas. Mas temos passado e identidade. Com o Grêmio onde o Grêmio estiver. E que nos perdoem pela cor do nosso sangue, mas que não se esqueçam que o céu, símbolo da eternidade e do infinito, é azul...


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